Um TP que não me quis e um bebê nascendo no leito.
Cheguei um pouco antes das 19h.
As duas mulheres no TP, vieram até a porta me olhar, acharam engraçada a moça com a bola nas costas. Carrego minha bola num elástico, como se fosse uma mochila.
Ambas estavam sem soro, caminhando, se mexendo e conversando, muito animadas.
Entrei, me apresentei e começamos a trabalhar juntas. As três no meio da sala, rebolando e falando sobre parir e nascer.
J. estava no TP do terceiro filho, os dois primeiros nasceram de PN. Ela estava muito tranqüila e feliz. Sua maior preocupação era o marido, que estava do lado de fora. De vez em quando, ela subia na escadinha da cama, pra olhar pela janela e os dois conversavam.
No entanto, apesar dela estar receptiva às dicas, trabalhar junto, ter toda a paciência, e experiência, a dilatação dela progrediu de 4 pra 6cm e ficou assim o resto do tempo, até eu ir embora, por volta das 22h.
Mas eu soube, no dia seguinte, que o bebê nasceu de PN, bem, antes da meia noite.
Casos assim me fazem pensar que a minha presença também atrapalha às vezes. E olha que no caso dela, eu quase não fiz nada, deixei ela muito à vontade, justamente por que ela estava lidando muito bem com tudo...
Ela estava tão bem, que orientava as outras mulheres do TP.
Quando eu cheguei tinha só ela e a G. Mas uma outra menina tinha acabado de sair pro CC.
A G., primípara, bem tranqüila também, tomou muitos banhos, reboulou, reclamou e teve seu filho no leito mesmo.
E aí o comentário da equipe: quando você está aqui, os bebês acabam nascendo no leito....
Por que será? rs
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