Noite fria e quase parada.
O médico do plantão de sexta é o meu GO. Ele é gente boa, mas quase não o vi hoje.
Quando cheguei a S. estava na sala de TP. Com soro, mas muito tranqüila, contrações suportáveis. Fazia frio, então peguei um cobertor, água, ofereci bala e ficamos conversando. Só fiquei mesmo com ela, mais no finalzinho, quando o residente decidiu estourar a bolsa dela. Logo em seguida ela foi pro CC e uns 10 minutos depois, a G. entrava no berçário para os procedimentos...
Eu fiquei mesmo, na sala do cardiotoco. Passaram umas 8 gestantes lá esta noite (troca de lua?), mas apenas 2 ficaram na maternidade. Uma delas parecia um aborto. Não sei por que não tive a oportunidade de conversar. E a outra é a R.
22 anos, terceiro filho, todos de PN. Ela estava em pródromos, mas mesmo assim ficou a noite toda lá em observação, por que estava perdendo líquido (será?). Quando o médico a examinou um pouco antes de eu ir embora, aproveitou pra ensinar umas coisas ao residente. Isso é péssimo pra parturiente, mas o que é que se há de fazer? Eles precisam aprender de alguma forma, né? Colo grosso, bolsa íntegra, contrações não efetivas. Foi pro cardiotoco e decidiram interná-la. Conversamos sobre falso TP e eu disse pra ela aproveitar e dormir, que provavelmente não aconteceria nada nesta noite. Prometi voltar no dia seguinte e fiu embora.No dia seguinte, no meio da tarde, volto lá... R. na sala de TP, com soro e não muito animada. Não pude ficar... uma pena!
Adendo: quando o bebê da S. nasceu, fomos todos pro vidro do berçário. Procedimentos à parte, o povo fica chocado mesmo é com o banho de balde. Por que será que as pessoas saem tascando a língua nas coisas que não conhecem? Se soubessem como o balde faz bem... tsc!
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